” Aos filhos só podemos dar duas coisas: raízes e asas”
(Provérbio oriental)
Recaredo Granja Carneiro nasceu em 03 de setembro de 1883. Era filho de André Granja e Francisca Carneiro.
Foi casado em primeiras núpcias com uma senhora da família Fagundes, cujo irmão, Jorge Fagundes era dono de um banco em São Paulo e de quem jamais aceitou qualquer tipo de ajuda financeira.
Casou-se em segundas núpcias com Engracia de Almeida Carneiro, com quem teve cinco filhos: André Carneiro (09/051922), Odila Carneiro (25/01/1914), Odete, Jandira e Maria Francisca.
Engracia de Almeida Carneiro
Por convite do Major (padrinho de um de seus filhos), foi vereador em Atibaia de 1918 a 1926.
Foi, por muitos anos, Provedor da Santa Casa de Misericórdia e ocupou cargos de diretoria no Clube Recreativo Atibaiano.
Era um homem honesto e trabalhador e ajudou na construção da Usina de Luz e Força de Atibaia.
Foi dono da famosa Casa Recaredo, que vendia materiais de construção, entre outras coisas.
Casa Recaredo
Amigo do Major Juvenal Alvim, que era dono daquele canto de quarteirão onde ficava a loja e lhe oferecia o imóvel, para que pagasse como lhe conviesse, Recaredo sempre repetia: “tenho medo de dívidas que me pélo”.
Apesar de seu jeito rígido e severo, Recaredo deixou saudades na cidade e entre seus colaboradores. Entre eles Benedito Leite, que morreu sem conseguir entender o fato de Recaredo não ter tido maior reconhecimento , como por exemplo, seu nome em uma rua da cidade.
Deixou frutos de extremo talento para a cidade, seus filhos Dulce e André Carneiro; ela, artista plástica e fotógrafa e ele, escritor e poeta, premiado nacional e internacionalmente.
Henrique e Maurício, netos de Recaredo, filhos de André e Lina.